Gafes em videoconferências

Com a informatização do Judiciário, os processos deixaram de existir no papel sendo geridos por softwares através de processos digitais. Com a pandemia e o trabalho 100% remoto do Poder Judiciário, as Sessões de Julgamentos Virtuais passaram a ser rotina. E esse sistema que é novidade para a grande maioria, tem produzido uma série de gafes. Separamos algumas abaixo:

Em uma sessão ordinária de Julgamento Virtual na Camara Criminal do TJ-PA, um advogado foi advertido por estar participando da videoconferência sem usar gravata. O Desembargador questionou se o advogado teria uma gravata em seu escritório e de prontidão o advogado colocou o acessório, desculpando-se pelo ocorrido.

Ainda neste mesmo Tribunal, porém, em uma Sessão de Julgamento da Câmara Cível, o Procurador de Justiça Sr. José Raimundo, tirou um longo cochilo durante a videoconferência, sendo alvo de risada dos colegas: 

Já no STF, durante uma sessão do Pleno, enquanto o Ministro Marco Aurelio proferia seu voto, sua netinha apareceu repentinamente chamando “vovôoo”:

Outra gafe, foi cometida pelo Desembargador Carmo Antonio do TJ-AP, que surgiu descamisado durante a videoconferência, provavelmente sem perceber que sua câmera estaria ligada:

Fonte: https://www.migalhas.com.br/

TSE seguirá recomendação sanitária e excluirá identificação biométrica no dia da votação

Fiocruz e hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein prestam consultoria gratuita à Justiça Eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seguirá recomendação apresentada pelos infectologistas que prestam consultoria sanitária para as eleições municipais e vai excluir a necessidade de identificação biométrica no dia da votação.

A decisão foi tomada pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, após ouvir os médicos David Uip, do Hospital Sírio Libanês, Marília Santini, da Fundação Fiocruz, e Luís Fernando Aranha Camargo, do Hospital Albert Einstein, que integram o grupo que presta a consultoria.

Técnicos do Tribunal também participaram da primeira reunião da consultoria sanitária, que é prestada de forma gratuita e pretende estabelecer um protocolo de segurança, que deverá ser replicado em todas as seções eleitorais do Brasil.

Para decidir excluir a biometria, médicos e técnicos consideraram dois fatores: a identificação pela digital pode aumentar as possibilidades de infecção, já que o leitor não pode ser higienizado com frequência; e aumenta as aglomerações, uma vez que a votação com biometria é mais demorada do que a votação com assinatura no caderno de votações. Muitos eleitores têm dificuldade com a leitura das digitais, o que aumenta o risco de formar filas.

A questão deverá ser incluída nas resoluções das Eleições 2020 e levada a referendo do Plenário do TSE após o recesso do Judiciário.

Ficou definido também na reunião que a cartilha de recomendação sanitária para o dia da eleição levará em conta cuidados para: eleitores (com regras diferenciadas para os que têm necessidades especiais); mesários; fiscais de partido; higienização do espaço físico das seções; policiais militares e agentes de segurança; movimentação interna de servidores e colaboradores no TSE e Tribunais Regionais Eleitorais (TREs); populações indígenas/locais de difícil acesso; e população carcerária.

O grupo deve se reunir semanalmente para definir as regras e a cartilha de cuidados.

Durante a reunião, os três médicos afirmaram ter a avaliação de que, em novembro – quando ocorrerá a eleição –, a situação da pandemia estará em condição bastante inferior à registrada atualmente.

O objetivo do grupo será “proporcionar o mais alto grau de segurança possível para os eleitores, mesários e demais colaboradores da Justiça Eleitoral” por conta da pandemia da Covid-19.

O trabalho consistirá na avaliação de todos os riscos à saúde pública durante a votação, além do desenvolvimento e divulgação dos procedimentos e protocolos sanitários e ambientais a serem adotados.

O adiamento das eleições de outubro para novembro, aprovado pelo Congresso, foi defendido pelo TSE para atender às recomendações médicas e sanitárias de que postergar o pleito por algumas semanas seria mais seguro para eleitores e mesários. Conforme a emenda constitucional, o primeiro turno será no dia 15 de novembro, e o segundo turno no dia 29 de novembro.

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral